No encerramento do II Seminário das Organizações Sociais de Saúde, o presidente do SINDHOSFIL/SP, Edison Ferreira, recebeu Juliana Rodrigues Monteiro Ponzetto, da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) e Josué Vitor Ribeiro, da Associação Saúde da Família, para trazerem suas experiências com o tema “Contrato de Gestão e Reposição de Vagas”.
Abrindo a discussão, o presidente do SINDHOSFIL/SP explica que quando se fala em contrato de gestão das organizações sociais, durante os últimos anos devido à pandemia, foram observadas dificuldades nas organizações em seus contratos de gestão, quanto à incorporação e a manutenção de seus colaboradores.
“A ideia é discutir a importância do contrato de gestão na área de Recursos Humanos e quais as dificuldades para manter esse esquadro na reposição de vagas”, destacou.
Juliana ressalta que o contrato de gestão na SPDM é algo que norteia o processo de trabalho da associação. É o que dá a diretriz no que compete, inclusive, às contratações e ao processo de seleção. Existe a questão de ampla divulgação, onde a associação consegue fazer uma publicização das vagas, através de edital público.
O contrato de gestão sugere que não se inicie o processo seletivo recebendo currículos. É publicado um edital específico com diversas vagas e categorias e, após a publicação, são realizadas etapas que possibilitem que todos os candidatos consigam participar, tornado o processo igualitário.
“O contrato de gestão é extremamente claro e dá as diretrizes para a atuação dentro das organizações sociais. Não existem estratégias diferentes daquilo que foi preconizado, basta segui-lo para atender aquele plano de trabalho’’, frisou.
Em seguida, Josué explica o que é de fato o contrato de gestão. Ele comenta que até 2014 existiam vários tipos de contratos pela cidade, que eram chamados de “contrato de convênio”, esses eram feitos com os programas (Saúde da Família, AMA, Caps – Saúde Mental). Na região Norte do país, por exemplo, cada equipe cuidava de um programa e não existia uniformidade.
O contrato de gestão veio para fazer essa unificação. Hoje, quando se tem um contrato de uma região, ele serve para todos os programas, o que facilita de um lado e engessa no outro. Há uma junção de equipes que eram pulverizadas e especialistas no que faziam, para integrar um complexo só.
Durante o debate, os convidados responderam perguntas enviadas pelos participantes, através do site do Sindicato. O II Seminário das Organizações Sociais de Saúde ficará disponível na Plataforma EAD do SINDHOSFIL/SP. Acesse: https://sindhosfil.com.br/ead/cursos/