Agora, pacientes com hanseníase paucibacilar, uma forma menos agressiva da doença, passam a contar com um novo tratamento no SUS (Sistema Único de Saúde).
A clofazimina, medicamento que compõe o esquema terapêutico para tratamento da hanseníase, será fornecido também para pessoas acometidas pela doença na forma paucibacilar.
O medicamento passou a ser ofertado a partir de 1º de julho para esse grupo.
Com a ampliação do uso da clofazimina aos pacientes paucibacilares, o diagnóstico entre hanseníase multibacilar e paucibacilar será mais preciso, já que o tratamento se torna unificado, recebendo nova denominação: Poliquimioterapia Única da Hanseníase (PQT-U).
Até então, o processo terapêutico composto pela associação dos medicamentos rifampicina, dapsona e clofazimina era ofertado no SUS apenas para os pacientes multibacilares da hanseníase, o chamado tratamento poliquimioterápico (PQT).
O tratamento foi incorporado ao SUS após recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), com base em análise de evidências científicas disponíveis sobre a eficácia, a efetividade e a segurança relacionadas ao uso da clofazimina para pacientes com hanseníase paucibacilar.
O diagnóstico da hanseníase é essencialmente epidemiológico e clínico, para identificar manchas, lesões ou áreas da pele com alteração de sensibilidade ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e motoras.
Os medicamentos são fornecidos ao SUS pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que atende à demanda brasileira de poliquimioterapia para todos os casos de hanseníase.
O tratamento dura entre seis e 12 meses e é ofertado de forma integral e gratuita no SUS.
Fonte: Dourados Agora