Um morador da zona norte da cidade de São Paulo morreu devido à varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. É a primeira morte desse tipo na capital paulista.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informou, nesta quarta-feira, que a vítima era um homem, de 26 anos, com diversas comorbidades e que passava por tratamento com antivirais, para uso emergencial em casos graves. Ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto. A Secretaria de Saúde não informou a data da morte.
Até esta quarta-feira (12), o estado de São Paulo registrou 3.861 casos confirmados de monkeypox. Nas últimas semanas, a secretaria notou uma redução de novos casos. No país, o Ministério da Saúde confirma 8.521 casos e seis mortes causadas pela doença.
O vírus da monkeypox faz parte da mesma família do vírus que causa a varíola comum. É transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de espinhas ou bolhas no rosto, dentro da boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Também podem ocorrer sintomas como febre; caroço no pescoço, axila e virilha; dor de cabeça, calafrios e cansaço.
Para prevenir a varíola dos macacos, é preciso evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que esteja com a doença; higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais; e usar máscara.
Fonte: Agência Brasil