Em recente visita à Santa Casa de Piracicaba, o novo presidente da CJ do Brasil, Sang Young Bae, conferiu a atuação da Clínica de Nefrologia do Hospital que, ano passado, recebeu três novas máquinas de hemodiálise doadas pela empresa. Outras sete máquinas serão entregues nos próximos três anos. “A CJ tem como compromisso ampliar sua participação em projetos sociais que tragam benefícios diretos à comunidade”, justificou Mr Bae.
Segundo o gerente de RH da CJ, Jaime Tomazin, que acompanhou a visita juntamente com a funcionária Elen Moraes e com o diretor financeiro Michael Park, a Santa Casa foi a entidade indicada pela empresa para receber os investimentos que a multinacional consolidará nos próximos anos em atendimento à nova fase de seu processo de responsabilidade social.
Eles revelam que a iniciativa é bastante recorrente nas demais empresas do Grupo, principalmente na sede da Coréia do Sul, onde a CJ mantém um Centro Social de Compartilhamento de Valores para efetivação de ações sociais, buscando incentivar o voluntariado e o apoio à cultura.
Na Santa Casa, eles foram recebidos pela Mesa Diretora e Administrativa da Santa Casa e pelo médico nefrologista Alex Gonçalves, que reiteraram os agradecimentos em nome de toda a comunidade hospitalar. “O envolvimento da CJ com a saúde pública por meio das doações que tem feito à Santa Casa, beneficia sobretudo os pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde, disse o provedor João Orlando Pavão.
Ele lembrou que a CJ do Brasil aderiu também à Campanha Adote Um Quarto SUS na Santa Casa e entrou como apoiadora máster da Corrida Pela Vida, evento promovido anualmente pelo Hospital em estímulo à doação de órgãos.
“Levamos essa experiência ao Saúde Business Fórum 2019, congresso que reuniu CEOs e presidentes dos principais hospitais, operadoras, laboratórios e farmacêuticas do país com o objetivo de acelerar e estruturar as mudanças da Saúde”, disse Pavão, que integra também as diretorias da Fehosp (Federação das Santas Casas do Estado de São Paulo) e da CMB (Confederação das Misericórdias do Brasil).
Segundo o coordenador da Hemodiálise, Alex Gonçalves, a Unidade tem 36 máquinas e é referência para a região, recebendo pacientes de 26 cidades. Ele revela que a mudança da Unidade para um novo prédio e aquisição de novas máquinas permitiu à Unidade ampliar sua capacidade de atendimento, elevando de 126 para 200 o número de pacientes em hemodiálise; 85% deles pelo SUS-Sistema Único de Saúde.
“Atendemos diariamente 99 pacientes que, três vezes por semana, permanecem “ligados” às máquinas por quatro horas para a filtragem do sangue, em um processo artificial que substitui a função natural dos rins através da mais de 2.300 sessões mensais de hemodiálise”, disse.