As afirmações colocadas pelo Sindicato de Saúde de Jaú e Região distorcem o que diz o artigo. Ao ler o texto na íntegra, é ressaltado que “é imprescindível, claro, proporcionar bem-estar aos colaboradores”, mas que “a norma esbarra na falta de infraestrutura dos hospitais e instituições filantrópicas, que com poucos recursos mal conseguem cumprir com a folha de pagamento dos funcionários”. O texto menciona, ainda, que mesmo em meio aos obstáculos, é feito todo o possível dentro das condições existentes, para proporcionar o merecido descanso e bem-estar aos trabalhadores.
O fato é a necessidade de se discutir antes junto aos envolvidos, para analisar a viabilidade de cumprimento e, se houver dificuldades para tanto, todas as esferas, unidas, poderem avaliar outras formas de contribuições que mantenham o respeito ao próximo”.
No entanto essas manifestações alcançam o objetivo de texto: trabalharmos juntos, discutir e não inserir a obrigação sem avaliar o contexto.
Ou seja, o SINDHOSFIL/SP não é contrário a absolutamente nada que seja de direito do trabalhador. O que foi colocado pelo artigo é a necessidade de discussão prévia e conjunta com os órgãos públicos para que, diante das limitações, seja possível encontrar meios que possam proporcionar o melhor aos colaboradores que protagonizam a qualidade de atendimento dispensado pelo setor filantrópico.
Edison Ferreira da Silva – presidente do SINDHOSFIL/SP