Para otimizar o employer branding e a experiência do empregado, é essencial que o departamento de RH compreenda os sentimentos dos colaboradores, suas necessidades e o que é importante para eles, fornecendo práticas que promovam o bem-estar no ambiente de trabalho.
A área de recursos humanos passa por uma transformação significativa, impulsionada por algumas tendências que estão redefinindo a gestão de talentos e as operações nas empresas, cada uma trazendo vantagens únicas que contribuem para a criação de ambientes de trabalho mais eficientes e satisfatórios, o que podemos chamar do “RH do Futuro”.
Acelerada pelo avanço da IA generativa, essa modernização passa, principalmente, pela revolução digital, que no RH envolve a implementação de tecnologias avançadas para otimizar processos e operações. Isso inclui o uso de sistemas de gestão de talentos, automação de tarefas administrativas e análises preditivas para tomada de decisão estratégica. Entre as principais vantagens estão aumento da eficiência operacional, redução de custos, melhoria na tomada de decisões com base em dados e maior agilidade nas respostas às mudanças do mercado.
Nesse cenário, duas tendências se complementam, pois estão relacionadas ao principal ativo das empresas: os colaboradores. A employee experience oferecida pelo RH visa implementar estratégias que possibilitam que o funcionário tenha uma boa experiência em sua relação com a companhia, incluindo benefícios personalizados, oferta de serviços financeiros, relacionamento com a liderança, plano de carreira etc. Já a employer branding busca construir a reputação de ótima empregadora de uma marca perante seus profissionais atuais, do passado e do futuro. Ser bem-vista como empregadora, ajuda a empresa a atrair e reter os melhores talentos, com alto engajamento das equipes, e a sensação de bem-estar ao fazer parte do dia a dia.
Para otimizar a employer branding e a employee experience é vital que o RH entenda como os colaboradores se sentem, quais são as necessidades e o que é importante para eles, provendo práticas que levam elevam o bem-estar no ambiente de trabalho. Para se ter uma ideia desse cenário, de acordo com um estudo da Gallup, empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, as organizações com funcionários felizes têm 50% menos acidentes laborais. Já uma pesquisa da Harvard Business Review revelou que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores.
A oferta de serviços financeiros nos pacotes de benefícios é mais forte tendência do RH do futuro, alavancada pela atuação das fintechs. No portfólio próprio das marcas, agora estão cartões de crédito, contas digitais, empréstimos, financiamentos e seguros. Ao disponibilizar serviços que antes eram restritos apenas aos bancos, com melhores taxas e menos burocracia, as empresas conseguem oferecer o que os colaboradores precisam, de forma personalizada e com menor burocracia. Para as empresas é uma chance de economizar com o não pagamento das taxas tradicionais.
Outra tendência relevante para o RH do futuro envolve um ambiente caracterizado pela diversidade geracional. Mesclar diferentes gerações possibilita uma colaboração efetiva em projetos e acrescenta muito no desenvolvimento profissional de todos os envolvidos. Afinal, a troca de conhecimento é uma estratégia eficaz milenar. Olhando para um futuro próximo, a evolução tecnológica, aliada a um foco crescente em bem-estar e inclusão, definirá o sucesso das empresas na criação de ambientes de trabalho inovadores e altamente produtivos.
Fonte: Mundo RH
