Mad Skills”: O diferencial no mercado de trabalho

As “Mad Skills” e seu impacto na identificação de talentos únicos.

 

Em um cenário de contratações desafiadoras, onde 80% dos empregadores brasileiros enfrentam dificuldades para recrutar, conforme pesquisa do ManpowerGroup, a identificação de habilidades diferenciadas nos candidatos se torna crucial. Além das competências técnicas e interpessoais, as “mad skills” — habilidades extraordinárias adquiridas através de hobbies e atividades extracurriculares como voluntariado, esportes e artesanato — estão ganhando destaque.

Milve Inouye, Gerente de People & Culture do ManpowerGroup Brasil, ressalta a importância de valorizar as experiências pessoais. “O candidato muitas vezes não percebe que suas atividades fora do escritório podem enriquecer sua carreira. Através das redes sociais, como o LinkedIn, é possível destacar essas habilidades, chamando a atenção de recrutadores e ampliando a rede de contatos profissionais,” afirma Inouye.

Para as organizações, entender o envolvimento do candidato em atividades fora do horário de trabalho é essencial para descobrir potenciais correspondentes às vagas oferecidas. Essas atividades podem revelar traços de criatividade, habilidade para trabalhar em equipe e liderança.

“A análise dessas habilidades nos permite não apenas entender o perfil técnico e emocional do profissional, mas também suas mad skills, oferecendo indicadores valiosos para uma avaliação mais precisa por parte dos RHs. Isso aumenta as chances de desenvolvimento de um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) assertivo, além de promover contratações e promoções mais eficazes,” destaca Inouye.

Inouye também sugere que os profissionais façam uma autoanálise de suas atividades diárias para identificar essas habilidades especiais e áreas que podem ser aprimoradas através de práticas extracurriculares. “Se alguém busca fortalecer seu espírito de liderança, por exemplo, pode considerar envolver-se em esportes coletivos, que estimulam a tomada de decisão rápida e o trabalho em equipe,” conclui.

 

Fonte: Mundo RH