Gestão de Pessoas: responsabilidade exclusiva do RH?

O mundo dos negócios enfrenta, há vários anos, mudanças significativas nos aspectos de seus objetivos organizacionais e vários setores e seguimentos econômicos.

Esta realidade requer que os gestores de Recursos Humanos estejam preparados para novos e constantes desafios. A atualidade exige destes profissionais um cenário de constantes mudanças e de competição de mercado.

A importância de estar sempre atualizado propicia uma visão de domínio de novas tendências, tecnologias, capacitações e desenvolvimento de equipes com destaque para as questões de liderança, produtividade, eficácia, qualidade e conhecimento com reconhecimento de talentos em seus quadros de colaboradores.

Destaca-se que atualmente a questão de competitividade demonstra que nem todas as empresas possuem condições de remuneração e concessão de benefícios aos seus colaboradores. A área de recursos humanos deve sair do tradicional e operacional, buscando alternativas cada vez mais próximas de seus quadros multidisciplinares, reconhecendo os talentos para a formação de um banco de profissionais importantes para a missão da organização.

A realidade comprova que o responsável por gerenciar pessoas deve estar sempre em busca de mudanças e transformação das práticas administrativas consistentes para o envolvimento do grupo e interesse por metas estabelecidas.

A convivência destes pontos é o grande desafio do administrador para conhecer as habilidades e competências, com o compromisso latente de reconhecer os sentimentos e pensamentos daqueles que compõem o grupo que está comprometido com as mudanças advindas da nova conjuntura política e econômica globalizada.

O momento exige e determina o desenvolvimento e capacitação de líderes, definindo aprimoramento e conhecimento da realidade em especial quanto à gestão de seus subordinados. A inobservância do conhecimento da realidade de um líder caracteriza a falta de comprometimento da equipe e o insucesso das metas e objetivos estabelecidos.

Entendemos que as experiências adquiridas ao longo do tempo e das rotinas existentes devem e merecem a possibilidade de revisões diante das novas perspectivas de mercado, bem como a realidade dos processos. Inexiste a preocupação de que haverá uma concorrência de assumir a liderança, mas demonstrar humildemente que somos na realidade uma equipe e que juntos sabemos encontrar novas oportunidades e agilidades competitivas para o bem comum.

 

Edison Ferreira da Silva

Presidente SINDHOSFIL/SP