O Ministério da Saúde anunciou que grupos prioritários que não estavam contemplados nos primeiros dias de imunização com a dose bivalente contra a Covid-19 agora podem receber as aplicações. A chamada vacina “bivalente” é desenvolvida pelo laboratório Pfizer e leva em conta o material genético da variante original da Covid-19 somada às da cepa Ômicron, circulante no país neste momento.
Especialistas ressaltam, contudo, que as doses anteriores seguem válidas e efetivas e orientam que quem tem atraso na carteirinha de imunização corra para regularizar sua situação vacinal.
Até o momento, estavam sendo vacinados: idosos com mais de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Alguns estados, contudo, já tinham acelerado a vacinação para idosos de menos idade, por exemplo, conforme contagem dos estoques.
A partir de agora, a vacinação atualizada engloba:
- Idosos de 60 anos ou mais de idade;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores;
- Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
- Gestantes e puérperas;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
- População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas; e,
- Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.
Mais de 4,1 milhões de pessoas já tomaram o reforço com as vacinas bivalentes. Para receber o imunizante, é preciso ter completado o esquema primário com as monovalentes (as vacinas iniciais) e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida.
Fonte: O Globo