Um estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (ABIMED), em parceria com a LCA Consultores, buscou avaliar o custo e bem-estar social provenientes da tecnologia médica e impacto que o investimento na área pode causar no sistema de saúde.
Segundo o estudo, entre 2008 e 2019, o Índice de Tecnologia Médica cresceu 117% e teve impacto positivo sobre o custo de saúde. O impacto médio anual da tecnologia médica sobre o Produto Interno Bruto (PIB) per capita foi de um aumento de 0,2% no PIB real, o que equivale a R$ 13,84 bilhões a mais de renda para o país, em média, a cada ano, totalizando R$ 152,24 bilhões. A pesquisa afirma ainda que os idosos podem se beneficiar mais da tecnologia através do aumento da qualidade de vida. Consequentemente no mês de junho é comemorado o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, 24, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre os riscos de queda, principalmente para os idosos. Dados da OMS apontam que as fraturas decorrentes de quedas são responsáveis por aproximadamente 70% das mortes acidentais em pessoas acima de 75 anos, e que os idosos apresentam dez vezes mais hospitalizações e oito vezes mais mortes derivadas de quedas do que outros grupos.
Outro fator de risco para a queda é a hospitalização. Em sua última atualização, o Relatório da Avaliação Nacional de Práticas de Segurança dos Pacientes da ANVISA, destacou indicadores sobre prevenção de quedas em hospitais com leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). Para Danilo Klein, gerente médico da Baxter, esse aumento acontece devido aos pacientes estarem em ambientes que não lhes são familiares e a solução para a diminuição desse risco está no investimento em novas tecnologias. “Investir em tecnologia médica é fundamental para a segurança do paciente”, garante.
Ter um portfólio de equipamentos e dispositivos que se complementam e se comunicam entre si é fundamental para o sistema de saúde. “É claro que a expertise do profissional de saúde é essencial para que a tecnologia trabalhe a seu favor, mas não há mais como pensarmos em medicina sem o uso desses recursos”, finaliza Danilo Klein.
Fonte: Medicina S/A