No último dia da IV Jornada de Debates do SINDHOSIL/SP, abordamos as repercussões da Lei de Greve nas instituições públicas de saúde, e na ocasião estiveram presentes, Thiago Donizeti da Silva, supervisor de área na Associação Saúde da Família- ASF e Galdilei Arnone, consultor jurídico no SINDHOSFIL/SP, o debate foi guiado pelo presidente do SINDHOSFIL/SP, Edison Ferreira.
Em pauta, Thiago abordou que a greve é uma lei aprovada constitucionalmente a todos os profissionais (Lei nº 7.783) e quando dita diretamente a área da saúde, já vem de algo contínuo, uma luta marcante em busca de seus direitos previstos na constituição. Ao realizar uma greve, é necessário entender quais são os pleitos e objetivos para delinear as futuras tomadas de decisão.
Galdilei, por sua vez, explica como funcionam os processos da greve e que esse direito legal pode ser reivindicado exigindo melhores condições de trabalho ou de reajuste salarial. O advogado alerta também que as consequências de uma greve não podem afetar a população e deve ser avisada com 72 horas de antecedência pelo sindicato com uma série de exigências e acordos para que a greve possa ser efetuada.
O presidente do SINDHOSFIL/SP, comenta que o tema mais discutido atualmente na área da saúde vem sendo o piso salarial da enfermagem, e ressalta que essa área é a que contém um contingente mais expressivo dentro das instituições e faz um alerta que como era algo que já estava sendo previsto, caso fosse tomado alguma decisão antes mesmo da tomada de decisão de órgãos superiores, seria considerado uma atividade ilegal.
A IV Jornada de Debates do SINDHOSIL/SP se encerra por aqui. O material ficará disponível na plataforma e poderá ser revisto quantas vezes o participante quiser.