Um grupo de nove entidades representantes do setor da saúde entregou nesta quarta-feira (05) um manifesto aos deputados que analisam a reforma tributária.
Eles pedem tratamento diferenciado na cadeia de bens e produtos e dizem que haverá repasse de preço ao consumidor se a tributação de bens essenciais for nivelada à dos não essenciais.
No manifesto, as entidades dizem que o setor de bens e produtos da saúde já conta com um regime tributário diferenciado por ser considerado essencial para a sociedade. A elevação da carga tributária, afirmam elas, vai impactar o preço de vacinas, terapias avançadas e dispositivos médicos utilizados pelos profissionais do setor.
O texto é assinado por nove entidades: Sindusfarma, Grupo FarmaBrasil, Alanac (associação de laboratórios farmacêuticos), Abimed (associação da indústria de tecnologia para a saúde), Abimo (associação da indústria de dispositivos médicos), Abraidi (representantes de importadores e distribuidores de produtos médicos), Interfarma, Câmara Brasileira d
“Adicionalmente, deve-se evitar a redução da competitividade dos produtos fabricados localmente e a ampliação do déficit da balança comercial do setor. Esse contexto pode colocar em risco, portanto, a sustentabilidade de todo o sistema de saúde brasileiro”, dizem.
Fonte: Valor Econômico