As novas vacinas de reforço atualizadas para ampliar a proteção contra a variante Ômicron da Covid-19 reduziram em cerca de 50% o risco de hospitalização, de acordo com o Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). A eficácia chegou a ser superior a 80% em relação a idosos com mais de 65 anos.
As análises são as primeiras da agência em relação a como as chamadas vacinas bivalentes estão atuando. Nos EUA, as aplicações estão disponíveis a toda a população com mais de 6 meses de idade, no período de pelo menos dois meses da última dose.
Desde o início de setembro até agora, menos de 20% dos adultos, e apenas um terço das pessoas com 65 anos ou mais, receberam as vacinas atualizadas.
Segundo os CDC, entre os acima de 5 anos, apenas 14,1% receberam o imunizante atualizado. Além disso, somente 68,9% da população total completou o esquema primário com as duas doses.
No Brasil, a vacina atualizada da Pfizer recebeu o sinal verde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de novembro como um reforço para todos acima de 12 anos.
As novas doses chegam no cenário em que novas variantes do coronavírus mais capazes de escapar das proteções do sistema imunológico ganharam força, e os casos e hospitalizações da doença aumentaram nas últimas semanas.
Os estudos do CDC, divulgados na sexta-feira, são avaliações preliminares, e portanto não podem ser encaradas como um dado definitivo.
O estudo do CDC não levou em conta se os pacientes já haviam sido infectados com o vírus e se certos grupos eram mais propensos a receber tratamentos como o antiviral Paxlovid, o que influencia os resultados.