Segundo o levantamento feito pelo Ministério da Saúde e divulgado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), assim como ocorre entre os adultos, os adolescentes do sexo masculino não têm costume de ir ao médico. Em 2020, na faixa etária entre 16 e 19 anos, as meninas procuraram o Sistema Único de Saúde (SUS) três vezes mais que os meninos. Foram 6,9 milhões de adolescentes do sexo feminino atendidas contra 2,1 milhões do masculino.
A adolescência é importante em termos de saúde pública: é quando começam as descobertas, inclusive as sexuais. Medidas de prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez precoce, por exemplo, devem ser seguidas já nesta fase da vida.
De acordo com pesquisadores da SBU, quase a metade dos adolescentes (44%) não usou preservativo na primeira relação sexual. Entre os jovens que responderam à pesquisa, 35% disse não usar ou raramente usar preservativo. A pesquisa revelou ainda que 38,57% dos adolescentes não sabem sequer colocar a camisinha.
O levantamento do Ministério da Saúde mostra ainda que as ISTs estão se expandindo entre jovens, inclusive nos casos registrados de HIV/Aids. Entre 2009 e 2019, foi documentado um aumento de 64,9% nos pacientes entre 15 e 19 anos.
Fonte: Metrópoles