Santas Casas e hospitais filantrópicos do estado de São Paulo enfrentam grave situação para manter os atendimentos, com a escassez de medicamentos sedativos e anestésicos, conforme alerta a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo). Há hospitais com estoque para apenas três dias e outros que estão suspendendo procedimentos eletivos e oficializando o Ministério Público sobre a situação.
A questão torna-se ainda mais delicada no atual momento da pandemia, uma vez que os medicamentos para sedação são utilizados no processo de intubação em pacientes com complicações decorrentes da Covid-19.
Os laboratórios responsáveis pela fabricação dos itens alegam falta de matéria-prima para a produção. Entre as razões para a dificuldade, justificadas pelas indústrias, estão a alta dos preços dos princípios ativos, geralmente importados, que subiu com a elevação do dólar e a crescente demanda mundial por esses tipos de medicamentos, em função da pandemia.