Rede filantrópica do país está sendo mapeada para atendimento aos casos de Covid-19
Diante da pandemia de Covid-19 (Coronavírus), declarada pela Organização Mundial da Saúde, com mais de 300 casos no Brasil, a CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas) está mobilizando a rede filantrópica de todo o país para auxiliar o Ministério da Saúde no enfrentamento à doença.
Na terça-feira (17), foi realizada reunião por videoconferência entre o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e o presidente da CMB, Mirocles Campos Véras Neto; o vice-presidente, Flaviano Feu Ventorim, o diretor geral, Mario César Homsi Bernardes e o representante das operadoras filantrópicas, Rogério Medeiros. Na ocasião, a CMB estabeleceu um canal direto com o órgão federal para troca de informações e pleitos, e o ministro pediu que a Confederação institua uma rede de fluxo de informações com suas Federações e hospitais para mapear leitos que possam atender aos pacientes com coronavírus.
A CMB encaminhou ofício aos presidentes das Federações das Santas Casas e hospitais filantrópicos de todo o país, solicitando o mapeamento da rede filantrópica instalada em seu Estado, por cidade e complexidade dos leitos (UTI e enfermarias). As entidades devem retornar as informações à CMB até sexta-feira (20). “Com estes dados, poderemos trabalhar junto ao Ministério da Saúde na consolidação da participação efetiva da rede filantrópica no enfrentamento do Covid-19”, salientou o presidente da CMB, Mirocles Campos Véras Neto.
A CMB comprometeu-se ainda a integrar os hospitais de pequeno porte a receberem os pacientes de média complexidade que buscam tratamento médico em unidades de saúde de médio e grande porte. Com essa medida, os hospitais de maior porte e que possuem maior número de leitos, aumentarão a capacidade para atender aos casos confirmados de coronavírus. “A partir de agora, a missão da CMB é reunir, constituir e inserir nossos hospitais de pequeno porte em uma rede de suporte ao atendimento em média complexidade, com o objetivo de desafogar os leitos dos hospitais maiores para o atendimento aos casos de coronavírus”, ressaltou Neto.