Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) o convênio firmado entre a Santa Casa de Jahu e o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde. O objetivo da parceria é realizar procedimentos de Hemodinâmica (exames que permitem diagnosticar e tratar doenças cardíacas e outros problemas relacionados à corrente sanguínea) via Sistema Único de Saúde (SUS).
O convênio tem duração máxima de 1 ano, sem possibilidade de prorrogação. Por mês, a Santa Casa vai receber um valor estimado de R$ 159.794,33, verba que será usada para custeio dos procedimentos. Os atendimentos de urgência começam nesta sexta-feira, dia 7 de fevereiro. Já a agenda de atendimentos eletivos deve ser aberta na próxima semana. Nos dois casos, os pacientes serão encaminhados a partir de uma lista coordenada pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS). O esforço faz parte do Programa Corujão da Saúde, criado pelo governo de São Paulo para reduzir as filas de espera, na rede pública, por determinados tipos de exames.
Para assinar o convênio, a Santa Casa participou de um Edital de Convocação Pública, em junho do ano passado.No terno de adesão assinado, o hospital vai atender uma série de procedimentos, entre eles o cateterismo, arteriografia (captação de imagens das paredes arteriais) e angioplastia (desobstrução de artérias do coração com ou sem a colocação de stent, uma espécie de prótese usada para permitir o livre fluxo de sangue).
“A Santa Casa, já há muito tempo, tem toda estrutura para realizar esses procedimentos, o que é feito atualmente de forma particular. Agora, com esse convênio, que tem prazo definido, a ideia é atender com maior agilidade os pacientes de Jaú e região que estão na fila. Paralelo a isso, encaminhamos toda a documentação necessária pedindo o credenciamento definitivo da Santa Casa para fazer esses procedimentos via SUS”, explica a gerente administrativa da Santa Casa de Jahu, Scila Carretero.
Hoje, os pacientes que necessitam de procedimentos hemodinâmicos pela rede pública são encaminhados para Bauru, mas a quebra de aparelhos, em 2019, fez a fila de espera disparar, e casos precisaram ser encaminhados para Botucatu.