O mundo, após as consequências da pandemia, vem revelando novas perspectivas nas atuais gerações e toda sociedade enfrenta várias crises, desde escassez de produtos, concorrências e até mesmo um prenuncio de guerra.
De acordo com a tradição do calendário chinês, 2023 será o ano do Coelho. Acresce-se que em muitas culturas, o coelho está associado à lua, uma vez que é um animal considerado notívago, pois circula a noite. Nesse ínterim, na Europa, na Ásia e na África, acredita-se que as manchas presentes na lua simbolizam coelhos ou lebres. Na China e no Japão, o coelho simboliza a lua, isso porque, para eles, as áreas escuras e superior da lua cheia sugerem a forma de um coelho.
Na mitologia egípcia, o coelho também está associado à velha divindade Terra-Mãe, das águas fecundas e regeneradoras e, além disso, da renovação perpétua da vida. Assim, na mitologia egípcia, Osíris, Deus da Vegetação e do Além, foi retratado com cabeça de coelho, representando, assim, a inteligência e a renovação da vida.
Pois bem: se assim prescreve-se como responsável por uma entidade sindical patronal, devemos crer que no ano vindouro, do Coelho, torna-se perspicaz a prosperidade, a inocência, astúcia e a inteligência dos líderes das representações sindicais. Embora seja fato que há a necessidade de custeio para sobrevivência das entidades de classe, fundamental é o reconhecimento da representação das categorias econômicas e profissional.
As negociações devem prospectar a manutenção de vínculos e a sobrevivência das partes, sem deixar de ser fundamental o reconhecimento da sobrevivência das famílias e, em nosso caso, a sobrevivência dos segmentos de prestação de serviços de saúde. As Santas Casas carregam a responsabilidade de manterem seus quadros profissionais, mas necessariamente não podem arcar com as irresponsabilidades e utopia do Governo.
Neste cenário, é público e notório a perspicácia e astúcia do coelho, onde vislumbramos a prevalência dos cabelos prateados – os idosos – e a insustentabilidade para manter planos de saúde, sendo o SUS a sobrevivência de parte da população que necessita de préstimos de saúde e as entidades filantrópicas o carro chefe desta responsabilidade para a população.
* Edison Ferreira da Silva é presidente do SINDHOSFIL – Sindicato das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo